segunda-feira, 14 de maio de 2007

Coça Barriga

G/D 8x
G/D | C |
Eu venho das horas do diabo
G/D | C |
venho mais negro do que a vida
B7| Em7|
quem me deitou um mau olhado
| A7 |
com a boca posta de lado
|Am7 D7 |
com sete pragas rangidas

não foi bruxo
nem feiticeira
namoradeira
nem foi Deus
nem foi Belzebu
lá estás tu
foi esta cidade
esse muro
aquele estranho futuro
a tropeçar na avenida
G/D | C |
eu já me lancei na bebida
| E7|
trago o corpo esquinado
|Am |
a insinuar um bailado
| C7
vou-me rir muito
F
vou gozar mais
E7
vou cantar o sol-e-dó
F7+
perder-me em doses fatais
F
tu vais ver só
E
o pé de vento que se vai levantar
Bb
comigo a rodopiar
G7 | C
Coça, coça a barriga
pantominas
A7 A9add | Bm Bm7 |
Coça, coça a barriga
Patavinas
G7 | C
eu sou o "Coça Barriga"
coça, coça a barriga
vitaminas
coça, coça a barriga
nicotinas
Eu sou o "Coça Barriga"

os meus olhos são vaga-lumes
inquietos num claro vazio
vacilam em noites suicidas
insinuam despedidas
à deriva meu navio
amanhã não sei o que virá
o que será
dá saudades minhas lá no bairro
Cara-Linda
vou partir como um condenado
amargo e desfuturado
achincalhando no fundo
e ao chegar à beira mundo
abrir então os meus braços
p´ra me lançar no espaço

vou-me rir muito
vou gozar mais
vou cantar o sol-e-dó
perder-me em doses fatais
tu vais ver só
o pé de vento que se vai levantar
comigo a rodopiar

Coça, coça a barriga
pantominas
Coça, coça a barriga
Patavinas
eu sou o "Coça Barriga"
coça, coça a barriga
vitaminas
coça, coça a barriga
nicotinas
Eu sou o "Coça Barriga"

bate forte meu coração
salta minha fera encurralada
já ninguém ouve o teu pregão
tua mais linda canção
futurando as madrugadas
vou fugir contigo p´ra Manágua
Olhos-d´Água
ainda um dia destes sou feliz
por um triz
darei largas à minha loucura
e já ninguém me segura
quando eu voltar sonhador
eu hei-de ser belo e sedutor
tu vais por uso e costume
enlouquecer de ciúmes
vou-me rir muito
vou gozar mais
vou cantar o sol-e-dó
perder-me em doses fatais
tu vais ver só
o pé de vento que se vai levantar
comigo a rodopiar

Coça, coça a barriga
pantominas
Coça, coça a barriga
Patavinas
eu sou o "Coça Barriga"
coça, coça a barriga
vitaminas
coça, coça a barriga
nicotinas
Eu sou o "Coça Barriga"

Foi Por Ela

D6 | Em7 A7 |
D6 B7
Foi por ela que amanhã me vou embora
Em7 | A7 | D6
ontem mesmo hoje e sempre ainda agora
D6 | Ebdim/B |
sempre o mesmo em frente ao mar também me cansa
Em7 | A7 | D6 |
diz Madrid, Paris, Bruxelas quem me alcança
Bb7+ | A7 |
em Lisboa fica o Tejo a ver navios
Bb7+ | A7 |
dos rossios de guitarras à janela
Em7 | A7 | D6 |
foi por ela que eu já danço a valsa em pontas
Em7 | A7 | D6 |
que eu passei das minhas contas foi por ela

Foi por ela que eu me enfeito de agasalhos
em vez daquela manga curta colorida
se vais sair minha nação dos cabeçalhos
ainda a tiritar de frio acometida
mas o calor que era dantes também farta
e esvai-se o tropical sentido na lapela
foi por ela que eu vesti fato e gravata
que o sol até nem me faz falta foi por ela

Instr. D6 C#7 F#m Em7 A7 D6

Foi por ela que eu passo coisas graves
e passei passando as passas dos Algarves
com tanto santo milagreiro todo o ano
foi por milagre que eu até nasci profano
e venho assim como um tritão subindo os rios
que dão forma como um Deus ao rosto dela
foi por ela que eu deixei de ser quem era
sem saber o que me espera foi por ela

À Deriva Porto Rico (excerto )

(A)
{A B Bm E }

Asus2 Bsus2
Naquele lugar servem-nos tabaco em lugar de vinho
Bm E7 Asus2
em Porto Rico cheira a erva santa de Santo Domingo
A2 B2
tão doce e sentida, chupada e contida no peito tão só
Bm E7 Asus2
sorvem como sumos pelas bocas em fumos pelos narizes em pó
A9add B9add
por baixo das linhas quentes tropicais são mais cristalinas
Bm7/A E7/G# F#m B7
música de búzios, dos atabalinhos, de campaínhas e buzinas, transmarinas

[| A6 | F#m | --- | A/E | A6/E | A6/C# | --- | A6/E | ]

C#m | Eb7/5- |Adim Ab7 Ebdim | C#m
Escarabulha, salta, pula, pincha, fazem muitas mil doidices, quem o disse?
Eb7 | Abm | F#m |
De tal maneira a marinhar p´ra não se deitarem ao mar
Bsus2 E F#m Bsus2 E F#m B
Uns atavam-nos uns aos outros, pelas gambias, pelos cotos

Esvoaça, avoa, abeija a ala pelas ventas extasia, quem
diria?
Imitam aves o que é raro e eu até sofro do faro
Um vai t onto e outro tolo pois tanta côdea é pró
miolo

A chusma de gulosos dedilha folhas secas, viciosos
canudinhos
em extase escondidos de tudo areou perdeu o tino dos
caminhos
e andamos ao pairo sem norte nem sol no desvairo das
folias
se o piloto trás dois nortes pelo seu sol outro em sua
fantasia
e as ilhas deste mundo sem bóias que as prenda lá no
fundo deste mar
andam sobre as águas bailam pelas fráguas como bóias a
bailar a boiar

Escarabulha, salta, pula, pincha, fazem muitas mil
doidices, quem o disse?
De tal maneira a marinhar p´ra não se deitarem ao mar

Uns atavam-nos uns aos outros, pelas gambias, pelos
cotos
Esvoaça, avoa, abeija a ala pelas ventas extasia, quem
diria?
Imitam aves o que é raro e eu até sofro do faro
Um vai tonto e outro tolo pois tanta côdea é pró miolo

Delicadamente para ti

 Delicadamente para ti