Soldados de Baco
INTRO [|Em C|] 4X
Em B7 | C#05 | Am/F# B7 | Em C | Em C |
Estes vêm feros e amotinados Aqueles andam bravos muito acossados
Em B7 | C#05 | Am7/F# B7 | Em C |Em C |
Esses são mais grossos em algazarras Os outros mais tamanhos estendem as garras
Em | Em/G | C | C/G |
Os bandarras , os bailarinos Os baptizados, os babuínos
| Am7/F# | B7 | B7 |
Os levantados os paladinos Todos provocam malditos aos gritos
Em D C
E alguns rapinam de pulo escaramuçam larápios
D Em
(bate bate sobre a terra sobre os céus)
D C
Todos à uma muzungos cafres e arábios
Am B7 Em
(pega pega pelas almas pelos céus)
Em D C
Uns sem lei nem costumes mostram as partes traseiras
D Em
(bate bate sobre a terra sobre os céus)
D C
E tanta gente responde mostra outras partes grosseiras
Am B7 Em
(pega pega pelas almas pelos céus)
Em D C
Andam em roubos e desnudam os que vão derradeiros
D Em
(bate bate sobre a terra sobre os céus)
D C
Dão de focinhos no chão dados por golpes rasteiros
Am7 B7 Em
(pega pega pelas almas pelos céus)
Em A7
Vivem de muitas vidas na vida, hão-de viver como soldados de Baco na terra
Am7 D Em
Nunca a paz é a paz toda enfeitada de guerra
Em A7
Enfeitada como um qualquer deus
Am7 D Em
Toda enfeitada de breu
(INSTRUMENTAL) 2 X [ Em C Em C D C ]
Estes saltam brutos como bugias Aqueles fazem cruas carniçarias
Esses muito indígenas e carniceiros Os outros sanguinários muito estrangeiros
Os quadrilheiros os esgrimidos os acossados os carcomidos
Os vergastados os corrompidos --- todos em sangue lavados aos brados
E alguns dão Santiago dão nos bons e nos maus
(matas mato Valha-nos Nosso Senhor)
E todos enchem o ar o céu de pedras e paus
(mata esfola misericórdia Senhor)
Uns varados dos peitos do espinhaço à outra parte
(matas mato Valha-nos Nosso Senhor)
Tantas cabeças ao talho à força dos bacamartes
(mata esfola misericórdia Senhor)
Vão fustigados os braços as pernas e outros lugares
(matas mato Valha-nos Nosso Senhor)
Dão nos contrários uivando golpes mortais aos milhares
(mata esfola misericórdia Senhor)
Morrem de muitas mortes e à morte
Hão-de morrer como soldados de Baco na terra
Se nunca a paz é a paz toda enfeitada de guerra
Enfeitada------------como um qualquer deus
Toda enfeitada ....
E alguns afrouxam calados calados pelas gargantas
(matas mato Valha-nos Nosso Senhor)
Todos vomitam de si chuvas de setas e lanças
(mata esfola misericórdia Senhor)
Uns vão de crânios abertos com as medulas de fora
(matas mato Valha-nos Nosso Senhor)
tantas ossadas e carnes que a lama engole e devora
(mata esfola misericórdia Senhor)
Morrem de muitas mortes e à morte
Hão-de morrer como soldados de Baco na terra
Se nunca a paz é a paz toda enfeitada de guerra
Enfeitada------------como um qualquer deus
Toda enfeitada ....
Este blog apenas tenta dar a conhecer a riqueza harmónica das composições do Fausto , aceitam-se opiniões e correcções aos temas aqui apresentados.
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
ROUPA VELHA
Roupa velha
Letra e Música: Fausto
Am
Am
Rapariguinha
cose a tua saia
E7
velha de cambraia
Bm E7 Am
que outra não podes comprar baixa a bainha
que outra não podes comprar baixa a bainha
rasga o pé-de-meia
E7
quando é magra a ceia
Bm
quem nos há-de aguentar
E7 Am
oh bonitinha
G7
A que preço está o peixe
C
na corrida
G7
a xaputa já é truta
C
promovida
Am F
puxa da massa apalpa a fruta
Bb
insecticida
Eb Bb
fez a pileca da vitela
Em Bm
uma investida
Dm Am
e a salsicha “isidora”
E7 Am G7 C G7 C
é alheira de Mirandela
G7
A que preço está a couve
e o grão-de-bico
bacalhau quase não há
deu-lhe o fanico
tenho prisão de ventre oh pá?
eu já te explico
o feijão-frade subiu ao céu
vende o penico
se não há grelos no mercado
há bons nabos no hemiciclo
Am Am/G
Guarda a roupa velha
Am/F#
que sobra do almoço
Bm11
dá o braço à Maria
E7 Am
ao Manel e ao Joaquim
Am Am/G
não vás devagarinho
Am/F#
faz da praça um alvoroço
Bm11
leva-me contigo
E7 Am
ai!! não te esqueças de mim
A que preço está o vinho
nessa pipa
arde o preço da aguardente
queima a tripa
a água-pé é um detergente
só constipa
já não gosto da cerveja
dessa tipa
e a jeropiga a martelo
é servida em bandeja
A que preço está a casa
nessa esquina
não se aluga só se vende
é uma mina
quem a vende tem juros
lucros
alucina
quem não tem casa inventa
imagina
sonha ao relento é multado
mora em barraca clandestina
Como vai a nossa vida
de chinelo
pelo custo não é festa
é um duelo
o cabaz da fome é caro
magricela
mais barato é o discurso
tagarela
nada diz nada acrescenta
G7 C G7 Am
nem mexe o fundo à panela
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